segunda-feira, 26 de maio de 2014

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Timidez pode ser vencida com ajuda da escola e pais

Timidez | Conversa com Criança 
Psicóloga Infantil Daniella Freixo de Faria

Autoestima do aprendiz | Conversa com Criança 
Psicóloga Infantil Daniella Freixo de Faria

Lidando com o aluno tímido

A criança tímida geralmente quer se envolver com seus colegas, mas não sabe como começar ou manter uma conversação. Os professores também podem interpretar mal a criança tímida, confundindo sua relutância em interagir com o grupo como uma escolha. Os professores podem concluir que uma criança tímida é academicamente lenta, ou ainda que, por serem bem comportadas precisam de pouca atenção. O fato é que muitas vezes apenas nos concentramos naqueles que nos dão trabalho e trazem problemas, e negligenciamos os demais que estão quietinhos, sem darmos conta de que esses alunos estão enfrentando sérios problemas ligados a relacionamento e auto estima.

O que o Professor pode fazer:

• Coloque o aluno tímido perto da mesa do Professor, pois isso permitirá que o aluno possa falar com mais facilidade sem preocupar-se com os demais colegas que estão atrás dele. Colocá-lo ao lado de outro colega tímido irá facilitar a ambos iniciar uma amizade e interação.

• Estabeleça constante contato. Quanto mais você for bem sucedido no desenvolvimento de uma relação de confiança com o aluno mais provável será que ele desenvolva a confiança necessária para relacionar-se com os seus pares. Tente encontrar tempo para fazer algumas atividades que a criança goste.

• Fale reservadamente com ele. Crianças tímidas precisam de prática em conversar com as pessoas. Mesmo pequenas conversas semanais acerca dos seus interesses os auxiliam a desenvolver habilidades sociais em uma zona de conforto segura.

• Ensine sobre interação social. O ponto fraco das crianças tímidas é justamente a péssima interação social. Eles não sabem o que dizer, como se aproximar, como devem se portar, sobre o que e como devem falar sem parecerem ridículos . Assim, é preciso que eles sejam ensinados a praticarem pequenos gestos que os ajudem a desinibir e fazê-los sentirem-se seguros na presença de outras pessoas tais como: olhe sempre para o rosto da pessoa que estiver conversando, sempre sorria, ofereça ajuda, agradeça, faça elogios, não tema aproximar-se.

• Fazendo Amigos: A falta de traquejo social faz com que os alunos tímidos tenham poucos ou nenhum amigo, por esta razão estão sempre isolados e são sempre vistos sozinhos. Esses alunos querem se envolver com os demais colegas, mas preferem isolar-se e preservarem-se de serem ridicularizadas pois assim é menos doloroso. Se você tem alunos nesta condição está na hora de começar a dar uma mãozinha e promover a interação entre os alunos para que as famosas “ panelinhas” sejam quebradas e todos tenham chances iguais de se conhecerem e se relacionarem. Organize os grupos de forma que esses alunos possam interagir com outros colegas que tenham os mesmos interesses. Agrupe pares, com um aluno tímido e um mais descolado para desenvolver atividades mais divertidas, assim o tímido tem a chance de ser auxiliado pelo parceiro e vice versa. Atividades assim reforçam a cumplicidade e companheirismo.

• Dando um empurrão extra. É fato que crescemos quando somos desafiados a sair da nossa zona de conforto. Assim, será necessário uma vez ou outra, submeter esses alunos a situações com certo limite de desconforto e ansiedade. Alunos tímidos não gostam de realizar apresentações em público porque não se sentem confortáveis em falar para uma platéia, no entanto depois que você tiver desenvolvido todas as dicas acima, é o momento de começar a propor desafios deste tipo. Afinal, o propósito é ajudar essas crianças a superarem a barreira do medo e da insegurança.

• Ofereça atividades para integração de todos os alunos, crie projetos onde seja trabalhado a cooperação, levante os pontos fortes, talentos e habilidades de todos os alunos e faça-os compartilhar, assim todos verão uns aos outros sob outra perspectiva. Peça para o aluno listar os pontos fortes, peça para listar os pontos fracos e peça para listar os problemas que está enfrentando devido a isso. Peça para o aluno listar que tipo de ajuda gostaria de receber, dê orientações, dicas, sugestões.

Crie intervenções junto aos Pais. Encoraje os pais dos alunos tímidos para estimular e ajudar a nutrir os relacionamentos do filho com os colegas. Você pode sugerir aos pais que abram o lar para receber os colegas do filho. Dê-lhes idéias de como estruturar essas visitas, inclusive convidando apenas uma criança de cada vez e proporcionando uma atividade atraente para a primeira visita. Exemplo: Passar um final de semana, ir assistir um vídeo (sessão Pipoca), Fazer uma Noite do Pijama (para as meninas). Depois essas visitas podem serem transformadas em Passeios, Festas, Viagens.

Por isso, na próxima vez que você ver um aluno quietinho em um canto, sozinho, afastado dos demais, lembre-se ele não dá trabalho na sala de aula, mas ele precisa que alguém se dê ao trabalho de importar-se com ele.

Fonte: http://www.sosprofessor.com.br/blog/como-lidar-com-o-aluno-timido/

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Timidez e o rendimento escolar

Na escola, o principal problemas as vezes nem são as notas, mas sim um outro aprendizado importante que pode ficar comprometido: o da socialização. A baixa auto estima é uma das características da timidez. A criança vai internalizando não só uma baixa autoestima, mas crenças muito negativas acerca dela mesma, e então começa a se retrair.

Quando tem vontade de perguntar, espera para ver se a resposta não sai. É por isso, entre outras coisas, que a timidez pode prejudicar o rendimento escolar. Além de ficar em dúvida por não perguntar, o aluno costuma sofrer emocionalmente. Acha que suas dúvidas são bobas e teme pela reação dos colegas diante de qualquer coisa que faça.

Também existe uma ligação muito forte entre bullying e timidez. A criança tímida é mais suscetível para os agressores fazerem chacota. Gerando retraimento social, déficit em habilidades sociais e mais timidez ainda. Ou seja, o problema vai se agravando cada vez mais.

Ao ingressar em uma nova escola, fazer novos amigos não é uma tarefa tão fácil quanto parece. Situações simples são enfrentadas pelo aluno tímido com muito nervosismo e ansiedade. Entrar numa nova rotina, com professores e regras diferentes traz insegurança e intranquilidade. Por isso é importante que a mudança seja bem conduzida, para não se tornar um problema.

O problema aumenta quando esse aluno já tem uma dificuldade e maneira mais retraída de interagir com outros indivíduos. Os medos vão crescendo e a situação vai tomando uma proporção maior. O que afetará não somente na escola, mas no mercado de trabalho futuramente. Caso seja necessário, cabe à família procurar a ajuda profissional de um psicólogo para ajudar a criança a aprender a lidar com o medo. 

Fonte: ¹ http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2012/10/timidez-pode-prejudicar-entre-outras-coisas-o-rendimento-escolar.html
² http://www.saude.df.gov.br/noticias/item/4648-medo-e-timidez-podem-afetar-a-adapta%C3%A7%C3%A3o-do-aluno-numa-nova-escola.html

Timidez

O que é? A timidez é um padrão de comportamento em que a pessoa não consegue exprimir (ou exprime pouco) o que pensa e sente por receio de não ter a aprovação dos outros. Ela mostra desconforto e inibição em situações de interação pessoal. A timidez se caracteriza por uma preocupação excessiva com as atitudes, percepções, reações e pensamentos dos demais.

Quando a timidez se torna crônica? A timidez é um desconforto frente uma situação que envolve interação social. Uma criança pode ter a chamada de timidez crônica quando apresenta grande dificuldade em para se relacionar com os outros em diversos tipos de situações sociais e não apenas em uma situação específica (como falar em público, por exemplo). Para quem tem timidez crônica, "os outros" são vistos como uma verdadeira ameaça à sua integridade emocional. O "outro" pode ser o colega de sala, pode ser o vizinho, a sociedade. Nos casos mais severos de timidez, a ideia de ter que interagir com alguém é suficiente para desencadear o desconforto. A pessoa que apresenta timidez está preocupada com o que ‘o outro’ pode vir a pensar sobre ela, sobre o que faz, sente ou fala. Sua atenção está focada quase exclusivamente em si mesmo.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Timidez

Entendendo melhor a formação do autoconceito/estima no processo de aprendizagem

A aprendizagem depende principalmente do tipo de relações que se estabelecem na escola e na classe. A prática docente é tanto cognitiva como afetiva. A compreensão emocional que surge quando os professores estabelecem vínculos com os alunos e fazem desses vínculos o suporte da aprendizagem cria condições propícias para a aprendizagem e para resultados acadêmicos de alto nível, gera sentimentos de satisfação e bem-estar profissional nos professores, transforma a tarefa educativa numa aventura comum, vitaliza os fazeres do ensinar.

A autoimagem e autoestima positivas contribuem para a construção de relações saudáveis e afetuosas no ambiente educacional, podendo potencializar a ação do docente.

Os professores devem trabalhar para valorizar a autoestima, autoconfiança e autoconhecimento, propiciando, assim, um ambiente educativo baseado na satisfação, na alegria, na felicidade, na solidariedade e na generosidade, também para com os discentes (e seus pais e os gestores).

Ao possuirmos uma autoimagem e uma autoestima mais positivas/reais, favorecemos nossas relações interpessoais, pois nos conhecemos melhor e gostamos mais de nós mesmos e conseguimos entender e gostar dos outros, tornando-nos pessoas mais afetuosas e respeitadoras das individualidades e diferenças. Neste sentido, o desenvolvimento de uma real e coerente autoimagem e autoestima é de fundamental importância para eu relacionar-me com os demais na sociedade.

A auto-estima de uma criança está diretamente relacionada a sua aprendizagem,  já que é através de seus sucessos e fracassos nessa área, que ela vai formando seu autoconceito. Mas qual seria a diferença entre auto-estima e autoconceito? Os dois não se referem à mesma coisa? Ambos estão ligados, mas não são a mesma coisa. O auto conceito seria a opinião que tenho de mim mesmo, ligado a meus sucessos e fracassos. Já a auto estima seriam os sentimentos decorrentes desse autoconceito, ou seja, como eu me sinto em relação a mim mesmo, a partir do conceito que me atribuo.

O autoconceito se desenvolve na relação da criança com as outras pessoa significativas de sua vida, então professores e colegas exercem um papel importante nessa questão. Essas pessoas atuam como espelho a partir da onde a criança pode perceber e formar a imagem que tem de si mesma. Essa imagem é formada através do afeto que ela percebe dessas pessoas em relação à ela. Isso determina se o autoconceito formado será negativo ou positivo.

Uma criança julgada inútil ou incapaz pelos seus professores e colegas, apresenta dificuldades de aprendizagem. Os colegas zombam ,e os pais, cansados das constantes idas à escola, também mostram depreciação e cobram/castigam a dificuldade de aprendizagem. O que acaba alimentando mais e mais o problema.

A maioria destas crianças tem estruturas depressivas no seu funcionamento psíquico, ou seja, são desvalorizadas (sou burro, não faço nada bem), são inseguras (não sei se consigo, faço isso ou aquilo?), tem pouca tolerância a frustração, desistindo rapidamente à primeira dificuldade ou respondendo agressivamente contra os outros. Elas antecipam negativamente as situações escolares.

É importante focar mais nos pontos fortes do que nas dificuldades. O reconhecimento dos pais é fundamental para o desenvolvimento da auto-estima, como por exemplo: “Você me deixou feliz com seu boletim” é muito melhor que “As notas do seu boletim me deixaram feliz”; “Que mangas deliciosas você apanhou na mangueira da vovó” não é uma frase tão rica quanto “Você conseguiu apanhar na mangueira da vovó umas mangas deliciosas”. É esse tipo de comunicação que melhor desenvolve a auto-estima, uma vez que dá destaque à pessoa e não ao comportamento. 

Tais estratégias podem ser também utilizadas por professores e outros profissionais que trabalham com a criança, que deste modo, vão fazer com que ela se sinta amada. E sendo amada pelo outro, ela aprende a amar a si mesmo e a reconhecer que é capaz de realizar determinadas atitudes que foram elogiadas pelos outros, e que passam as ser reconhecidas por ela mesma.

Entretanto, não é assim, infelizmente, que muitos professores agem com seus alunos. Muito pelo contrário, às vezes, pela impaciência, dificuldade ou falta de preparo para lidar com esta população em sala de aula, o professor acaba colocando seu aluno em situações vexatórias em sala de aula, que culminam nas piadas e no sarro por parte dos outros alunos. Contudo, espera-se, com este pequeno texto, contribuir no sentido de uma atuação mais consciente do professor em sala de aula, com vistas, principalmente, a melhorar a auto-estima e a relação de nossos alunos com o estudo. 

Fonte: ¹ http://www.unoparead.com.br/sites/cantodasletras/complementos/auto_estima.pdf
² http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/724/374
³ http://psicdodesenvolvimentoeeducacao.blogspot.com.br/2011/01/auto-estima-e-auto-conceito.html

Auto estima e auto conceito

O auto conceito está na base da auto-estima. Conceito que vamos formando ao longo da vida. Seria a soma de julgamentos que uma pessoa tem de si mesma. O Auto-conceito é a interpretação das nossas emoções, da nossa conduta e a comparação da mesma com a do outro, se é similar a nossa ou não. É o aspecto cognitivo, as características que usamos para nos descrever. É ligado ao concreto, imediato e observável, geralmente características físicas, atividades que realizamos, etc.

A auto estima seria a convicção de que se é considerado competente e valioso para outros. A auto-valoração envolve as emoções, os afetos, os valores e a conduta. Quando a pessoa se julga má, de alguma maneira este julgamento configura uma reprovação, que com frequência conduz a pessoa a condutas destrutivas para si mesma e para os demais. A auto-estima está determinada pelo conceito que temos de nosso eu físico, que se compõe de vários âmbitos: o ético ou moral, o pessoal, o familiar, o social, a identidade, a autoaceitação, o comportamento, etc. É o aspecto valorativo e julgador do EU. Ligado a metas e a distância que está de atingir estas metas, bem como o quanto valoriza atingir ou não.

A soma do auto conceito e a auto estima leva-nos ao conceito que temos de nós mesmos. É uma visão de nossa pessoa e esta visão vai modificando-se ao longo da vida em função das experiências, as circunstâncias e o contexto que nos rodeia.

Fonte: http://psicdodesenvolvimentoeeducacao.blogspot.com.br/2011/01/auto-estima-e-auto-conceito.html

Apresentação

Neste blog iremos abordar o tema "Timidez e Auto Estima", relacionando-o com o aprendizado e ambiente educacional. O conteúdo será apresentado em tópicos como: conceitos, consequências, o papel do professor, vídeos, etc. A fonte dos artigos e sites consultados se encontra no canto direito inferior das postagens.